Desde a morte de Nzita Tiago, então líder da autodenominada Frente de Libertação do Enclave de Cabinda/Forças Armadas de Cabinda, esta facção alegadamente armada está cada vez mais fragilizada.

E isso deve-se pelas seguintes razões:

1 – Sucessão de Emanuel Tiago no cargo de liderança ocupado pelo pai durante décadas, contrariando os ideais dos rebeldes desta facção que contestam o facto de a Frente estar a ser levada como se fosse uma Monarquia.

2 – A FLEC/FAC é liderada a partir da França e da Bélgica, razão pela qual, se acentua o nível de descontentamento. É importante realçar, que recentemente o líder da FAC a alegada força armada, que é de nacionalidade francesa, está a ser alvo de um processo-crime naquele País conforme noticia o Expresso de Portugal, passando a citar: Líder da FLEC-PM é francês Rodrigues Mingas, chefe dos rebeldes da ” Frente de Libertação do Enclave de Cabinda – Posição Militar”, que reivindicou o atentado no enclave angolano contra a selecção do Togo, tem a nacionalidade francesa e vai ser julgado por “apologia do terrorismo”.

3 – Fragilidade da FLEC/FAC a ser gerida por discursos de incursões contra os efectivos dos Órgãos de Defesa e Segurança. E só assim se percebe que temos vindo a assistir um número maior de artigos produzidos dando nota sobre a ocorrência de acções seja em território nacional como do outro lado da fronteira, mais precisamente na República do Congo, na vã tentativa de minar as excelentes relações entre os dois Estados.

4 – O que resta de uma FLEC/FAC moribunda, é a divisionista de um grupo de cidadãos que recusam-se a aceitar o Tratado de Simulambuco assinado a 1 de Fevereiro de 1885, bem como o alcance da Independência da República de Angola em 1975, que a torna una e indivisível de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste, conforme estabelecido na Lei magna que é a Constituição da República.

Assim, é imprescindível que informemos com veracidade e responsabilidade para que todos os angolanos e o mundo saibam que impera a Paz e a estabilidade em todo o território nacional com realce para a província de Cabinda.

Aos incautos que se desdobram a fabricar um clima de incerteza e “vender” informações infundadas saibam que à exemplo de outros podem ser responsabilizados criminalmente.

Por fim, é importante sublinhar que Angola promove cada vez mais um ambiente de Paz e de inclusão, de modo a garantir o desenvolvimento sustentável para todos.