O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, recentemente afirmou durante um encontro com os militantes do município de Quilengues, localizado a 142 quilômetros ao norte da cidade do Lubango, que estabelecer proximidade com os militantes das áreas mais remotas do país não apenas fortalece o partido, mas também permite conhecer os principais problemas enfrentados.
Adalberto Costa Júnior, acompanhado por diversos deputados, empreendeu uma digressão pelos municípios do Lubango, Matala e Quilengues, disse que “estão a ir ao encontro dos militantes com o objectivo de transmitir a visão do partido para o futuro, assim como ouvir dos cidadãos o que esperam, expectativas e desafios”.
Ao abordar o Executivo, o líder da UNITA considerou ser indispensável “sentar para definir as estratégias dos sectores da Educação e Saúde para o desenvolvimento, bem como encontrar consensos que possam servir o país”.
De acordo com o político, as autarquias representam um caminho imprescindível para restituir os direitos das comunidades e solucionar os problemas dos cidadãos governados.
“É um erro pensar que as autarquias só devem acontecer naqueles pontos onde há auto-suficiência fiscal”, salientou.
Durante sua visita ao município de Matala, Adalberto Costa Júnior fez um apelo aos militantes para que continuem observando os princípios de conduta e o espírito de cidadania, a fim de preservar a paz e promover a reconciliação nacional. Ao abordar o tema “Estado da Nação, Principais Oportunidades e Desafios”, enfatizou que o país alcançou a paz, incentivando os militantes a cultivarem um espírito patriótico e de tolerância.
Considerou que é fundamental que Angola e seus cidadãos se envolvam nos planos de desenvolvimento, que desempenham um papel crucial no combate à pobreza e nas desigualdades sociais. “A pertinência da juventude é fundamental para se pôr em prática a agricultura familiar para gerar mais renda e emprego”, referiu.
Referiu que os jovens estão deixando suas áreas de origem em direção às grandes cidades em busca de oportunidades, mas são esses mesmos jovens que acabam exigindo melhores condições alimentares sem terem cultivado a terra anteriormente.