Para auxiliar a concretização de projectos de investimentos no país, o governo português alargou a linha de credito para dois mil milhões de euros.

A informação foi avançada, quarta-feira, em Luanda, pelo ministro das Finanças de Portugal, Fernando Medina, à saída da audiência com o Presidente da República, João Lourenço, no Palácio Presidencial, na Cidade Alta. Fernando Medina, que falava à imprensa, fez saber que o prazo definido para o reembolso é de dez anos, mas avalia, com a ministra das Finanças angolana, Vera Daves, a possibilidade de ser alargado ao máximo do que as regras internacionais permitem.

“O Estado angolano define a sua prioridade, pretende que determinado projecto seja apoiado por essa linha financeira, e nós desenvolvemos, no fundo, toda essa tramitação e asseguramos o financiamento para esse projecto em concreto”, avançou Fernando Medina, acrescentando tratar-se de uma capacidade permanente.

Fernando Medina frisou que a audiência com o Presidente da República permitiu passar em revista os vários temas ligados à relação económica e financeira entre Angola e Portugal. Disse terem falado, objectivamente, sobre as oportunidades de investimento, a diversificação da base económica produtiva angolana, do reforço das infra-estruturas fundamentais e do capital humano, sobretudo da forma como Portugal pode contribuir, através das suas empresas e dos seus instrumentos financeiros, para que esses projectos estejam mais rapidamente ao serviço das populações.