Américo Cuononoca, que falava na abertura de um seminário sobre o lema “As mulheres e as tecnologias de informação”, referiu que o sector das Tecnologias é estratégico e transformador, podendo tornar as mulheres e raparigas mais resilientes aos resquícios do patriarcado.

Nesta perspectiva, o responsável sublinhou que a participação e empoderamento das mulheres devem ser multidimensionais e interligados.

“Não se pode falar de avanços das sociedades sem falar do progresso do estatuto das mulheres e raparigas, ligados à inovação, às mudanças tecnológicas e educacionais na era digital”, realçou. O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional entende que a globalização trouxe novos desafios e lutas, cuja discussão é premente sob pena de produzir novas formas de subjugação da mulher numa dimensão crucial da revolução digital. O deputado referiu ser necessário que se garanta a plena participação das mulheres africanas no desenvolvimento do continente, como parceiras em pé de igualdade, bem como criar um mecanismo teórico e prático de revelar as várias desigualdades que existem entre homens e mulheres, que precisam ser superadas a todos os níveis.