O Secretário de Estado para o Comércio, Amadeu Nunes, manteve uma reunião de trabalho com o Secretário Executivo da SADC, Elias Magosi na sede da organização regional em Gaborone, Botswana.
No encontro, que contou com a presença da Embaixadora de Angola no Botswana, Beatriz Morais e da Secretária Executiva-Adjunta da SADC para Integração Regional, Angele Makombo N´tumba, foram abordadas questões pendentes relativamente ao processo da integração efectiva de Angola na Zona de Comércio Livre da SADC.
No final da reunião, Elias Magosi, afirmou que a razão da existência da SADC prende-se com a integração económica, com realce para a promoção do comércio entre os Estados membros.
Nesta perspectiva, realçou a importância do país neste processo.
“É fundamental que Angola também se torne uma peça chave desta família de nações no espaço comercial”, realçou.
O Secretário Executivo da SADC sublinhou que tão logo Angola assine e adira aos acordos, particularmente, o Protocolo sobre o Comércio, o país vai ter oportunidades nas plataformas de negociação e de intercâmbio com outros Estados Membros.
Elias Magosi adiantou que Angola vai comercializar mais e tirar proveito do facto de ser a segunda maior economia da região, o que também vai proporcionar benefícios para outros países da África Austral.
Por seu turno, o Secretário de Estado para o Comércio, Amadeu Nunes, destacou a necessidade de se acelerar o processo de negociações da oferta de Angola, para que até ao final de 2023, o País esteja efectivamente integrado na Zona de Comércio Livre da SADC.
“O que nós pedimos é que se acelere o processo para que até ao final de 2023 Angola esteja com todo o processo concluído na Zona de Comércio Livre da SADC, como orientou Sua Excelência o Presidente da República”, disse o Secretário de Estado do Comércio.
Os objectivos da Zona de Comércio Livre na Região da SADC são fundamentalmente, a liberalização do comércio intra-regional de bens e serviços; garantir uma produção eficiente; contribuir para a melhoria do clima dos investimentos nacionais, transfronteiriços e estrangeiros; e reforçar o desenvolvimento económico, a diversificação e a industrialização da região.