A estimativa de crescimento esperado para 2022 divulgada num relatório do órgão multilateral será sustentada pelo consumo das famílias, investimento privado e exportações.
A economia brasileira crescerá 2,8% este ano, três décimos a mais que a estimativa anterior divulgada em Setembro, mas desacelerará para 1,2% em 2023 e 1,4% em 2024, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
A estimativa de crescimento esperado para 2022 divulgada num relatório do órgão multilateral será sustentada pelo consumo das famílias, investimento privado e exportações.
Quanto às previsões para 2023 e 2024, elas foram moderadas, em parte, pela esperada queda nos preços das matérias-primas e menor crescimento global, acrescentou o relatório da OCDE.
As altas taxas de juros também devem limitar o consumo e, consequentemente, desacelerar o ritmo de geração de empregos em 2023.
A OCDE destacou ainda que a inflação no país sul-americano moderou, passando de 11,9% em Junho para 6,5% em Outubro em razão da queda do preço do petróleo e às reduções de impostos, que por sua vez reduziram as receitas do Governo brasileiro.
O órgão multilateral estimou que a inflação no Brasil fechará o ano em 4,7% e oscilará ligeiramente, para cerca de 4%, em 2023, pelo que espera que o Banco Central mantenha as taxas de juro nos 13,75% até meados de 2023.