Número de mulheres na lista de deputados à Assembleia Nacional aumentou de 26% na legislatura passada para 37,7% neste mandato. Uma alteração notável, mas que não foi suficiente para colocar Angola no topo da lista dos parlamentos com maior representatividade feminina a nível dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, cujo líder é Moçambique, com 42,4% de deputadas.
O País ocupa a terceira posição na classificação dos Parlamentos com maior representatividade feminina a nível dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), ficando abaixo de Moçambique e Cabo Verde.
Num trabalho de investigação feito aos cinco países constituintes dos PALOP, nomeadamente Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, the Angola Post constatou que a Assembleia da República de Moçambique assume a “pole position” na lista dos Parlamentos com maior representação feminina, tendo, entre os 250 deputados eleitos a 15 de Outubro de 2019, 106 mulheres, que representam 42,4%.
A segunda posição da lista, de acordo com a mesma constatação, é ocupada pela Assembleia Nacional de Cabo Verde, que tem 38,8% dos seus assentos preenchidos por mulheres. Uma percentagem que representa 28 dos 72 deputados daquele Parlamento presidido por Austelino Tavares Correia.
Entretanto, com cerca de 1% a menos que o parlamento de Cabo Verde, a Assembleia Nacional de Angola, agora presidida por Carolina Cerqueira, ocupa a terceira posição da lista, com 37,7% de representação feminina.