Tal como as demais efemérides nacionais, segundo apurou o The Angola Post, o 11 de Novembro deve ser celebrado em todo o País e nas missões diplomáticas e consulares angolanas, em conformidade com o programa aprovado pelas autoridades competentes.

Segundo o programa em alusão à data, o Presidente João Lourenço vai depositar, no dia 11 de Novembro, uma coroa de flores na estátua do primeiro Chefe de Estado angolano, António Agostinho Neto, no Largo da Independência.
Um evento para saudar a data será presidido pelo ministro da Administração do Território (MAT), Dionísio da Fonseca, na Praça Doutor António Agostinho Neto.
O acto será antecedido com um espectáculo no próximo dia 12 de Novembro, no Estádio dos Coqueiros, em Luanda, e vai juntar vários músicos nacionais e internacionais. O festival internacional denominado “Força Angola 47 Anos” contará com as actuações internacionais de Angélique Kidjo, Monique Séka, Lutchiana Mobulu, Petit pays, Sam Mangwana.
De Angola, subirão ao palco os músicos Dom Caetano, Yuri da Cunha, Yannick Afroman, Prodígio, entre outros.
A celebração dos 47 anos de Independência Nacional ocorre numa altura em que os angolanos realizaram as V eleições gerais que deram a vitória ao MPLA, que governa o País desde 1975, elegendo 124 deputados dos 220 que compõem a Assembleia Nacional.
A Independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, pelo primeiro Presidente, Agostinho Neto.
Na altura, o controlo do País estava dividido pelos três maiores movimentos de libertação de Angola, MPLA, UNITA e FNLA, pelo que a Independência foi proclamada unilateralmente, por cada um deles.
O MPLA, que controlava a capital, Luanda, proclamou a Independência da República Popular de Angola às 23:00 de 11 de Novembro de 1975, pela voz de Agostinho Neto.
Holden Roberto, líder da FNLA, proclamava a Independência da República Popular e Democrática de Angola à meia-noite do dia 11 de Novembro, no Ambriz (hoje província do Bengo).
Nesse mesmo dia, a Independência foi também proclamada em Nova Lisboa (Huambo), por Jonas Savimbi, líder da UNITA.
Pouco depois da declaração da Independência iniciou-se a guerra civil angolana entre os três movimentos.
Esta guerra durou até 2002 e terminou com a morte, em combate, do líder histórico da UNITA, Jonas Savimbi.