A Selecção Nacional sénior feminina de andebol, enfrentou ontem, às 18h30, o Komárom da Hungria, terceiro jogo de controlo, com vista à disputa do Campeonato Africano das Nações (CAN), a decorrer de 9 a 19 do corrente, na cidade de Dakar, Senegal.

A jogar em casa, a formação húngara é teoricamente favorita ao triunfo. Apesar de reconhecerem as capacidades das adversárias, as Pérolas pretendem apresentar-se ao mais alto nível, de modo a contraporem o ímpeto ofensivo das anfitriãs.
Embaladas pelos resultados das partidas frente a similar da Áustria, as campeãs africanas ambicionam frustrar os intentos das oponentes. O cumprimento rigoroso das orientações do banco pode fazer a diferença, ao cabo dos 60 minutos.
Amanhã, o “sete” nacional disputa o quarto jogo de controlo, frente ao Neka, às 17h00, na quadra de Kofém. Na sexta-feira, Angola testa com o Dunaújvárosi NKKA. No sábado, o grupo tem o dia livre e no domingo encerra a preparação com mais um teste diante do Minaur Baia Mare.
Ontem, às ordens de Vivaldo Eduardo, a Selecção Nacional realizou uma sessão bi-diária, com maior foco para os conteúdos defensivos. Em declarações ao Jornal de Angola, o técnico-adjunto, Nelson Catito, assegurou que os desafios frente às austríacas serviram para tirar ilações, apesar da existência de alguns aspectos negativos por melhorar.
” Para os outros encontros temos de melhorar principalmente os aspectos defensivos. As defesas são importantes para se obter resultados positivos. Portanto, estamos a trabalhar no sentido da nossa defesa ser mais coesa e capaz de travar os obstáculos que possam surgir”, sublinhou.
Questionado se as Pérolas já jogam nos moldes da dupla Vivaldo Eduardo/Nelson Catito, o técnico foi categórico: ” a Selecção está a jogar dentro dos padrões que nós exigimos e neste momento se enquadram, segundo as características das jogadoras à nossa disposição”, avaliou.
No primeiro jogo de controlo com a Áustria, 35-34, favorável para as austríacas, com o parcial de 19-15, ao intervalo. No segundo encontro, 33-26, a favor de Angola. Após 30 minutos, 13-14.
“Na primeira partida observamos a forma como as atletas interpretaram os sistemas utilizados na defesa e no ataque. No segundo, saímos a perder, por 13-14, e na segunda parte vencemos, por 33-26, ou seja, as jogadoras entraram de forma diferente e as adversárias tiveram dificuldades em contrapor o nosso argumento defensivo”.
O sorteio do CAN colocou Angola no Grupo A, ao lado da Argélia, RDC e Cabo Verde.