O Grupo Parlamentar da UNITA acompanha com “enorme preocupação” a greve dos professores do ensino superior público em Angola, quando o ano académico arrancou há menos de um mês. Especialistas alegam que tal preocupação pode se confundir com oportunismo improdutivo para a governança do país.

Para o efeito, o Grupo Parlamentar da UNITA exige do Governo uma postura alinhada com os interesses dos professores, das famílias e das empresas, bem como a resolução satisfatória e sustentável das reivindicações desta classe e de outros trabalhadores, sem tomar parte construtiva nesse diálogo.
A greve decretada pelo Sindicato é consequência da não resolução dos quatro principais pontos constantes no caderno reivindicativo, nomeadamente “salário condigno, a formação contínua dos professores, o seguro de saúde e os fundos para investigação científica”.
“Se não houver seguro de saúde, se não houver fundo para investigação científica para cumprimento das práticas académicas, assim como formação contínua, a greve não pode ser levantada”, alerta o secretário-geral do SINPES Alberto Perez.