O ex-internacional por Angola, Djalma Campos, confessou recentemente ao Jornal Expresso que “ficou surpreendido pela positiva” com a mudança do Porto para Istambul, para jogar no Kasimpasa, na Turquia.

“Pensava que ia para um sítio que não tinha nada, que só ia ver gente tapada e uma cultura muito fechada e quando cheguei não era nada disso. Istambul é uma cidade fantástica, activa, com muita gente e pessoas acolhedoras”, disse.
“As notícias que eu via na altura, falava-se na guerra com a Síria, e era a milhares de quilómetros, em Istambul não se sentia nada, nem em outras cidades. Fiquei surpreendido pela positiva, gostei muito”, afirmou Djalma.
O ex-jogador do FC Porto, trocou os azuis e brancos pelo emblema turco e viria mesmo a ficar por seis anos na Turquia, tendo representado o Alanyaspor, o Gençlerbirligi, o Konyaspor e o Kasimpasa, ao qual se refere na entrevista ao jornal português.
“Ao nível da exigência, sim, desci uns patamares, as pessoas não tinham a mesma exigência. A liga era diferente, um futebol mais aberto, os estádios sempre cheios. O FC Porto disputava a Liga dos Campeões, no Kasimpasa o objectivo principal era manter-se na primeira Liga, era uma equipa que vinha da II Divisão, mas com um investimento muito forte”, explicou.
“O clube em meia dúzia de meses construiu um centro de treinos que hoje é referência. Tinha todas as condições de trabalho, de treino, de auxílio também aos jogadores. Nesse aspecto acho que estava muito equiparado às equipas grandes. Depois é uma questão de jogo, de treinadores. Mas adaptei-me bem”, concluiu o antigo Palanca Negra.
Djalma Campos representa actualmente o Trofense, onde milita na segunda liga portuguesa.