“Se aproveitarmos o sector privado e fornecermos as condições necessárias, não há razão para que o continente africano, em 20 ou 30 anos, não possa ser competitivo como outros países com populações semelhantes”
O secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), Wamkele Mene, mostrou-se confiante de que em 20 ou 30 anos África poderá ser a 7ª ou 8ª maior economia do mundo.
“Se aproveitarmos o sector privado e fornecermos as condições necessárias, não há razão para que o continente africano, em 20 ou 30 anos, não possa ser competitivo como outros países com populações semelhantes”, disse o responsável numa intervenção no primeiro fórum de comércio e investimento entre África e as Caraíbas, que decorreu em Bridgetown, Barbados.
Ao introduzir um painel sobre o papel do sector privado no reforço da cooperação comercial entre África e as Caraíbas, Wamkele Mene disse acreditar que, se o continente usar o acordo comercial que criou a ZCLCA para trazer benefícios para o sector privado, verá a industrialização e a criação de empregos que quer ver.
Reconhecendo que África enfrenta desafios como a sobre dependência das exportações de commodities primárias, a pequena dimensão das economias ou a fraca industrialização, o secretário-geral disse que a ZCLCA pretende responder a essas dificuldades, pretendendo consolidar o mercado africano, de 1,3 mil milhões de pessoas e um PIB combinado de 3,4 biliões USD (sensivelmente o mesmo em euros).