Duas refinarias que integram o Complexo da Refinaria de Luanda estão a produzir gasolina na sua máxima capacidade. Várias incorrecções foram, entretanto, denunciadas por ex-técnicos nacionais durante a empreitada, que preferiram afastar-se do projecto, mas são refutadas pela petrolífera, realçando que o empreendimento está dotado de equipamentos de padrão internacional e geridos por profissionais angolanos.
A SONANGOL considerou a utilização de equipamentos fabricados em países de renome no sector petrolífero, mediante a intervenção de empresas de renome e fornecedores certificados, aliada à manutenção permanente, como factores “cruciais” na implementação em apenas três anos da nova Refinaria de Gasolina de Luanda.
A petrolífera estatal reagia às denúncias da existência de alegadas irregularidades corrosivas nos equipamentos instalados na nova Refinaria de Luanda, inaugurada a 07 de Julho, feitas por antigos técnicos do sector ao Novo Jornal, a partir da cidade litoral de Benguela.
Num artigo publicado na edição nº 747, do Novo Jornal, sob o título “Desertores” mostram riscos no complexo de Gasolina da Refinaria de Luanda, refere que, três semanas após a inauguração do Complexo de Produção de Gasolina da Refinaria de Luanda, existiam lacunas no domínio da protecção corrosiva e falta de vontade política para que se dê mais um passo na estratégia de empoderamento nacional na indústria petrolífera.
“Poucos angolanos saberão que técnicos nacionais optaram por abandonar a obra em protesto contra o que chamam de incumprimento de normas internacionais na instalação de equipamento importado da Índia”, lê-se ainda no artigo publicado.