O complexo da Refinaria de Luanda atingiu a capacidade máxima de produção de combustível, o que representa 45 por cento do consumo interno do País e a redução em cerca de 15% na importação de gasolina, representando uma poupança de cerca de 300 milhões de dólares, revelou hoje em Luanda uma fonte ligada à Direcção de Comunicação e Marca da Sonangol.

O coordenador do projecto, João Meyer, adiantou que o empreendimento passa a processar de cerca de 75 mil barris de petróleo bruto/dia, mediante a capacidade de armazenar cerca de 450.500 metros cúbicos de petróleo bruto e derivados.
Esta informação foi prestada aos jornalistas durante uma visita ao novo complexo da Refinaria de Luanda inaugurado a 7 de Julho último e que funciona em simultâneo com as antigas instalações de transformação de petróleo, em operação desde 1958.
“O projecto (novo complexo da Refinaria de Luanda) está concluído, a funcionar e a produzir aquilo que é esperado, dentro da qualidade que exigida”, realçou João Meyer.
Este responsável referiu que a construção da nova área da refinaria de Luanda durou três anos diante de várias adversidades impostas pela pandemia da Covid-19 e nela estiveram inseridas empresas de renome internacional que contribuíram para que hoje se pudesse produzir mais gasolina para o País.
O complexo da Refinaria de Luanda para além da gasolina entrega igualmente ao mercado gasóleo, asfalto e fuel oil para as cimenteiras e Jet A1 para a aviação.