O primeiro projecto de desenvolvimento de gás não associado de Angola é composto pela Eni (26,6%, operador), Chevron (31,0%), Sonangol (19,8%), bp (11,8%) e Total (11,8%), informou a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANPG) num comunicado.

Segundo o comunicado, ANPG, a Eni e os parceiros do Novo Consórcio de Gás (Chevron, Sonangol, bp e Total avançaram que a Decisão Final de Investimento (FID) para o desenvolvimento dos campos Quiluma e Maboqueiro (Q&M) foi agora tomada por todos os membros do consórcio.
O projecto inclui duas plataformas offshore, uma fábrica de processamento de gás e uma ligação à fábrica de GNL (LNG) de Angola para a comercialização de condensado e gás via carga de GNL.
As actividades de execução do projecto deverão começar em 2022, com um primeiro gás planeado para 2026 e uma produção prevista de 330 mmscf/dia em plateau.
O documento explica que o sancionamento do Projecto Q&M é um marco importante para desbloquear novas fontes de energia não desenvolvidas, sustentando um fornecimento fiável de gás à fábrica de GNL de Angola e promovendo o contínuo desenvolvimento económico e social do País.
O apoio prestado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, bem como por todos os demais Ministérios envolvidos e pela ANPG, a Concessionária Nacional, foi essencial para desbloquear esta nova fase do desenvolvimento do gás offshore angolano. Neste aspecto, o estabelecimento de um regime jurídico e fiscal aplicável às actividades a montante e à venda de gás natural em Angola foi um elemento fundamental para o projecto.