O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) desacelerou para 0,93 por cento em Maio, com o que o país regista uma inflação mensal inferior a 1,0 por cento pela primeira vez em vários anos e mantém-se a tendência decrescente acentuada este ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O relatório do IPCN referente a Maio, consultado, ontem, pelo Jornal de Angola, indica que a inflação também caiu em termos homólogos (a 12 meses)situando-se em 24,42 por cento, um decréscimo de 0,52 pontos percentuais em relação à observada em igual período do ano anterior (Maio de 2021) e menos 1,37 que a variação homóloga de Abril.

O IPCN também retrocedeu em termos acumulados, abrandando para 7,59 por cento entre Janeiro e Maio, quando, no mesmo período do ano passado, era de 9,84 por cento.

Em Maio, afirma o relatório, a inflação foi influenciada pelos preços dos alimentos, com a classe da “Alimentação e bebidas não alcoólicas” a registar aumentos de 0,47 pontos percentuais, após o que se seguiram os “Bens e serviços diversos” (0,10), “Vestuário e calçado” e “Mobiliário, equipamento doméstico e manutenção” (0,07 cada) e  “Saúde” (0,05).

As províncias que registaram maior variação nos preços foram Cuanza-Sul com1,37 por cento, Zaire com 1,33, Cuanza-Norte com 1,31 e Cuando Cubango com 1,21, enquanto as que registaram menor variação nos preços foram Moxico com 0,72, Luanda com 0,78, Uíge com 0,80 e Lunda-Sul com 0,91.

Em Luanda, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma variação de 0,78 por cento, desacelerando 0,19 pontos percentuais ao longo de Maio e 1,43 pontos percentuais em termos homólogos.

A classe “Vestuário e calçado” foi a que registou o maior aumento de preços. com2,05 por cento, destacando-se, também, os aumentos dos preços verificados nas classes “Bebidas alcoólicas e tabaco” com2,03, “Bens e serviços diversos” com 1,71 e “Saúde” com 1,41.