A quota de produção de petróleo de Angola passou de 1,450 para 1,502 milhão de barris por dia (bpd) no mês de Julho, depois de um acordo obtido entre a OPEP e aliados que, na quinta-feira, concordaram num novo aumento do “output” da associação de produtores.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) decidiram, na 29ª reunião de ministros da aliança, realizada em Viena, Áustria, em acentuar os aumentos graduais da produção, passando dos actuais 400 mil para 648 mil barris bpd, em Julho, com o que a quota atribuída a Angola é beneficiada.

A produção do país, de 1,1 milhão de bpd, situa-se abaixo das quotas impostas pela participação na organização que beneficiou os parceiros para compensar a queda da produção da Rússia, um país sujeito a sanções, incluindo sobre o petróleo.

O período de compensação será estendido até ao final de Dezembro de 2022, conforme solicitado por alguns países com baixo desempenho, mas, segundo a OPEP+, terão que enviar os planos até 17 de Junho deste ano.  

A intenção é ajudar os países consumidores de petróleo russo a lidarem com o embargo imposto pela União Europeia devido à guerra na Ucrânia.

Fazem parte da OPEP, além de Angola, a Argélia, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, República do Congo, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. O Equador, a Indonésia e o Qatar são ex-membros.

A organização, com sede em Viena, foi fundada a 15 de Setembro de 1960, em Bagdad, Iraque, por cinco países, nomeadamente Irão, Iraque, Kuwait, Árábia Saudita e Venezuela.