O jurista Bali Chionga considerou, nesta quarta-feira, em Luanda, ser fundamental que os jornalistas tenham o conhecimento da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, entre outros dispositivos legais, para permitir que a informação seja transmitida com rigor e objectividade.

O académico, que dissertava hoje na Conferência dos Media para as Eleições de 2022, promovido pelo Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR) recordou que, os jornalistas no exercício da sua função, estão “propensos a incorrer nos crimes de calúnias, difamação e injúria”, para quem “não por má fé, mas por falta de cuidados suficientes na verificação dos factos”. 

Bali Chionga reiterou, igualmente, que há um caminho longo a percorrer em relação à formação do jornalista, acreditando ser esse o caminho que fará com que o profissional de comunicação esteja melhor dotado de conhecimentos e desempenhe melhor a sua actividade e a nossa democracia seja cada vez melhor.

A conferência, moderada por Geraldo Quiala, teve também como oradores os comissários da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Lucas Quilundo e Eduardo Magalhães, foi dirigida a jornalistas, directores nacionais, entre outros profissionais da Comunicação Social.

Em debate estiveram o “Papel da Comunicação Social no processo eleitoral na visão da Comissão Nacional Eleitoral” e a “Ética e deontologia profissional na cobertura eleitoral”, num evento realizado sob o lema “A Comunicação Social e o desafio na cobertura do processo eleitoral”.