Lisboa – Chegou à nossa redacção uma informação dando conta que a UNITA tem elaborada uma lista, que até há pouco tempo estava guardada em sete chaves. Nela consta nomes de pessoas específicas do próprio partido, que não devem passar até Agosto de 2022.

O desaparecimento destas figuras próximas à Isaías Samakuva, e mais outros destacados fiéis à nova liderança, deverá acontecer de modo a confundir a opinião pública, dentro e fora do país, com o intuito de atribuir responsabilidade ao partido no poder.

O plano surgiu por razão do já previsto fracasso da FPU, que se tem atrelado a UNITA, e que deverá disputar com um MPLA grandemente rejuvenescido, e que diariamente aumenta a sua influência social e reconquista o seu eleitorado, na medida em que apresenta publicamente os ganhos do mandato liderado pelo Presidente João Lourenço, que mesmo em fase de turbulência, alcançou resultados quase que impensáveis.

E porque esse fracasso que se prevê aumentará as rupturas internas, e causará alterações de 360° na estrutura directiva e funcional, os potenciais culpados trabalham em planos de fuga para frente, que começou com o discurso da fraude e terá continuidade com o plano de execuções sumárias, clandestinas.

No relatório, reconhece-se que a UNITA perde no pleito eleitoral de Agosto próximo, mas o que não se previa é que seria com uma diferença bem acentuada, o que se torna num elemento suficiente para inviabilizar a continuidade da actual direcção.