O representante permanente adjunto da missão de Angola junto da Organização das Nações Unidas em Nova Iorque, João Gimolieca, destacou, nesta segunda-feira, os programas sociais em curso no país, que visam combater a pobreza e mitigar o impacto da Covid 19 nos grupos mais vulneráveis.

Ao intervir na 60ª Sessão da Comissão de Desenvolvimento Social, em representação da embaixadora Maria Ferreira, fez saber que a recuperação da pandemia, a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento sustentaveis e a ameaça imposta pelas alterações climáticas, são alguns dos múltiplos desafios que o país enfrenta na última Década de Acção 2020-2030 para a implementaçao da Agenda 2030 para o Desemvolvimento Sustentavel.O diplomata disse ainda que o governo implementou medidas de enfrentamento à pandemia que vão desde o reforço das medidas sanitárias, a imunização de cerca de 16 milhões de pessoas a partir dos 12 anos de idade e as medidas de protecção de cidadãos vulneráveis.

Sublinhou que os programas de desenvolvimento social em Angola, alicerçados no Plano Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza 2018-2022 (PIDLCP), estão alinhados à Agenda 2063 da União Africana e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, bem como ao Plano Estratégico Indicativo de Desenvolvimento Regional da SADC (2020-2030) e ao Plano de Acção de Addis Abeba para o Financiamento do Desenvolvimento.

O diplomata avançou que apesar das sucessivas crises económicas que provocaram atrasos nos avanços alcançados nos últimos cinco anos, o país apresentou o seu Primeiro Relatório Nacional Voluntário(VNR) sobre Desenvolvimento, durante o Fórum Político de Alto Nível para o desenvolvimento sustentavel em 2021.O embaixador João Gimolieca informou o plenário da 60ª Sessão da CDS para o Desenvolvimento Social, que no cumprimento do 1º ODS, está a ser implementado o Programa de Transferências Monetárias Kwenda, à favor das populações mais pobres e desfavorecidas, sobretudo no meio rural, para alívio da pobreza agudizada pela pandemia.

Nesta senda, fez alusão ao aumento da oferta de produtos da cesta básica, visando à baixa dos preços dos produtos alimentares de maior consumo, aumentando o poder de compra dos cidadãos e a implementação do ProgramaIntegrado de Intervenção aos Municípios (PIIM).