O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que “autoridades angolanas estão a ir na direcção certa, apesar de alguns esforços terem de ser intensificados e acelerados” e exemplifica com o programa de privatizações para defender mais celeridade na implementação das reformas.

Para o FMI, o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) está a trabalhar na direcção certa e a atacar alguns dos constrangimentos identificados nesta análise, soube o Jornal de Angola de fonte oficial.

“Os esforços de implementação deviam ser reforçados, e a resposta política devia adoptar uma abordagem holística para a construção de condições para melhorar o acesso ao crédito dado pelo sector privado”, diz, referindo-se à dificuldade de obtenção de crédito bancário por parte das pequenas e médias empresas.

Apesar do tom elogioso aos esforços do governo no cumprimento do programa e das reformas acordadas ao abrigo do acordo que permitiu o desembolso de 4,5 mil milhões de dólares nos últimos três anos, o FMI aponta que ainda há muito trabalho pela frente.

“As autoridades continuam a fortalecer a estabilidade macroeconómica, ao capitalizar os objectivos alcançados ao abrigo do programa de financiamento, mas é preciso que mais melhoramentos sejam alcançados na produtividade, em particular melhorando a infra-estrutura e o capital humano de Angola”, afirmam os analistas do FMI.