O presidente da ATA (Associação de Taxistas de Angola), Rafael Inácio, que falava em nome das associações de taxistas, informou que a paralisação do serviço de táxi, no dia 10 de Janeiro, foi motivada pela discriminação na fiscalização do actual Decreto sobre de Estado de Calamidade Pública, pelo desrespeito e pelo excesso de zelo dos agentes da Polícia contra os taxistas.

De acordo com o responsável, “a paralisação só será suspensa se responderem, imediatamente, às seguintes preocupações: lotação conforme o Livrete (com o uso da mascara, álcool gel e desinfecção ou limpeza da maçanetas dos veículos e apresentação de cartão de vacina), acesso dos ‘azuis e brancos’ na Centralidade do Sequele, vila de Viana e São Paulo”.

O dirigente da ATA informou que os taxistas vão fazer fé daquilo que a governadora prometeu resolver, como, por exemplo, o uso de máscara pelos passageiros, que têm estado a responsabilizar os motoristas, e as restrições de acesso em algumas vias de Luanda.

“O mau estado da via do Cemitério de Viana e Mercado dos Congoleses, já vinha a reivindicar desde o ano passado, mas, até hoje, sem sucesso, daí que, como recurso, elaborou-se o caderno reivindicativo”, informou.

O director provincial dos Transportes, Tráfego e Mobilidade Urbana de Luanda, Filipe Cumandala, disse que, na medida que receberem o caderno de encargos, vão resolver, paulatinamente, aqueles que são os problemas relacionados com o Governo da Província de Luanda e os que não forem do GPL, o Executivo dará o seu tratamento.

“Boa parte desses pontos apresentados são questões que já estão em tratamento e temos estado a trabalhar com algumas instituições e com a Polícia Nacional”, realçou.