O encorajamento recebido dos investidores que participaram na 1ª Conferência Internacional de Diamantes de Angola (AIDC, sigla inglesa) sustenta as convicções relativas ao percurso traçado no domínio do aumento da produção, declarou o secretário de Estado para os Recursos Minerais no encerramento do encontro iniciado na sexta-feira.

Jânio Correia Victor enumerou as cifras que norteiam as ambições angolanas, assentes na elevação da contribuição do sector diamantífero para a formação do Produto Interno, de 0,72 por cento, abaixo de parceiros africanos como o Botswana, Lesotho, Namíbia e Serra Leoa.

 “A conferência forneceu valiosas contribuições para aumentar o impulso no sector e permitiu juntar técnicos com experiência reconhecida no domínio da indústria diamantífera”, afirmou o secretário de Estado à imprensa, depois do encerramento da conferência.

A 1ª AIDC debruçou-se sobre temas como os rendimentos na indústria diamantífera nos últimos cinco anos, os métodos e disponibilidade de dados, investigação geológica, resultados de áreas com potencial mineiro, desafios e impactos nas comunidades.

Analisou, igualmente, questões relacionadas com a exploração mineira e desenvolvimento de projectos diamantíferos em Angola, depósitos primários e secundários, prospecção, análise de mercado de diamantes, pesquisa de tendências de joalharia e dados de laboratórios, bolsa, futuro do mercado, financiamento sustentável para a indústria mineira em transformação.

Além de representantes institucionais, como o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, o encontro contou com a participação do seu homólogo da RDC para a Geologia e Minas, Motemona Godard, o vice-governador da Lunda-Sul, Mendes Gaspar, membros dos governos da Lunda-Norte e Moxico, técnicos seniores da Endiama, Fundação Brilhante e empresários nacionais e internacionais.