O Presidente da República, João Lourenço, discursará esta terça-feira (2), no segundo dia da Conferência do Clima organizada pela ONU, em Glasgow (Escócia), e explicará ao mundo as acções concretas que Angola desenvolve em defesa do planeta Terra.

Segunda-feira (1), no local da concorrida conferência, o Chefe de Estado teve a oportunidade de cumprimentar vários líderes mundiais, como o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o Primeiro-Ministro britânico, Boris Johnson.

Antes de partir para Glasgow, João Lourenço apelou, na última semana, às populações a ganharem consciência sobre a necessidade de se preservar o ambiente, através de acções  concretas, a fim de se evitarem males que ponham em perigo o Planeta Terra.

O Presidente angolano fez o apelo minutos depois de participar, demoradamente, na plantação de mangues, na orla costeira da Comunidade do Papu, nos Ramiros, em Luanda, numa iniciativa da Associação Otchiva e a Sonangol.

João Lourenço, na altura, que o mundo já falou “bastante” sobre a necessidade de se proteger o ambiente e, agora, é chegado o momento de se dar um basta apenas às falas e ter-se a consciência de se levar a cabo acções concretas, pequenas ou grandes, para a materialização deste fim.

O Chefe de Estado ressaltou que, se a plantação de mangues for multiplicada por mil, o impacto positivo sobre a defesa do ambiente será também maior, assinalando que é a acção do próprio homem que levou, em todo o mundo, à situação actual de secas, inundações, tufões, furacões, tsunamis, incêndios e as outras “desgraças” verificadas nos últimos dez anos, um pouco em qualquer lado, daí ser o principal responsável dos desastres naturais.

“São consequências da irresponsabilidade nossa, ou seja, do homem, não importando onde estiver. Se o Planeta Terra afundar, no sentido de se tornar inabitável para o ser humano, não temos alternativas para onde ir”, alertou.