O Presidente da República, João Lourenço, chegou este domingo a Glasgow, Escócia, para participar na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).

O Chefe de Estado, João Lourenço, que se faz acompanhar de uma delegação de alto nível, discursa no evento, que decorre entre os dias 31 de Outubro e 12 de Novembro.

À margem da conferência, o Presidente da República cumpre uma agenda diplomática, que inclui reuniões com personalidades políticas.

O Presidente João Lourenço chegou à capital escocesa acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço.

Na semana passada, o Presidente João Lourenço apelou as populações a ganharem consciência sobre a necessidade de se preservar o ambiente, através de acções  concretas, a fim de se evitarem males que ponham em perigo o Planeta Terra.
O Presidente fez o apelo minutos depois de participar, demoradamente, numa acção de plantação de mangues, na orla costeira da Comunidade do Papu, comuna dos Ramiros, em Luanda, numa iniciativa da Associação Otchiva e a Sonangol.

O Chefe de Estado referiu que o mundo já falou “bastante” sobre a necessidade de se proteger o ambiente e, agora, é chegado o momento de se dar um basta apenas às falas e ter-se a consciência de se levar a cabo acções concretas, pequenas ou grandes, para a materialização deste fim.

O Presidente ressaltou que se a plantação de mangues for multiplicada por mil, o impacto positivo sobre a defesa do ambiente será também maior.

Assinalou ser a acção do próprio homem que levou, em todo o mundo, à situação actual de secas, inundações, tufões, furacões, tsunamis, incêndios e todas as outras “desgraças” verificadas nos últimos dez anos, um pouco por todo o mundo, daí ser o principal responsável dos desastres naturais.

“São consequências da irresponsabilidade nossa, ou seja, do homem, não importando onde estiver”, realçou.
Para fazer face a este problema global, o Presidente disse ser necessário que cada um, onde vive ou trabalha, contribua para a alteração deste quadro, de modo que, nos próximos anos, o actual estado de coisas altere, sob pena de se perder o Planeta Terra.

“Se o Planeta Terra afundar, no sentido de se tornar inabitável para o ser humano, não temos alternativas para onde ir”, alertou.