O Presidente da República, João Lourenço, manifestou, esta sexta-feira(29), em Luanda, o desejo de ver o turismo nacional ao nível das potencialidades do país nesta matéria.

O Chefe de Estado expressou o desejo no momento em que deu posse ao novo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, que substitui no cargo Jomo Fortunato, exonerado quinta-feira. “O turismo é um dos ramos da nossa economia que, infelizmente, está pouco desenvolvido”, destacou.
Na ocasião, o Presidente voltou a falar da necessidade de se dar uma maior atenção às questões relacionadas com o ambiente. “Se não cuidarmos do ambiente e do clima, colocamos em causa a própria sobrevivência da Humanidade”, alertou.

Ainda sobre essa questão, o Presidente enfatizou o facto de Filipe Zau ter tomado posse numa altura em que os líderes mundiais se preparam para discutir, em Glasgow, Escócia, o futuro do clima. “Talvez, por mera coincidência, no momento em que toma posse, dá-se início, em Glasgow, à chamada Cimeira do Clima”, realçou.  O Chefe de Estado lembrou ao novo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente que foi empossado num cargo de que reputa de “muito grande importância”, uma vez que passou a assumir aquilo a que chamou “um super ministério”.

O Presidente esclareceu que chama aquele departamento de “um super ministério” não apenas pelo facto de responder por três áreas importantes da vida do país, mas pela importância que cada uma delas representa para a vida nacional. “A questão não é o número. A cultura de um povo é algo que deve ser protegida e promovida”, ressaltou.

Disse – referindo-se à ascensão de Filipe Zau ao cargo de ministro da Cultura, Turismo e Ambiente – tratar-se de uma grande responsabilidade, mas que, apesar disso, confia nas suas capacidades, formação, dedicação e na forma como encara os desafios. “Acreditamos que em qualquer uma dessas áreas vamos nos sair bem. Parabéns pela assunção do cargo e votos de muito sucesso”, concluiu o Presidente.

Ao prestar declarações à imprensa, depois de ser investido nas funções, Filipe Zau disse que dele pode esperar-se trabalho. “É isto que, em princípio, quer eu, quer a equipa que estiver envolvida no ministério, podemos prometer”, aclarou.

O novo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente acrescentou que as suas primeiras acções, neste departamento ministerial, vão começar pelo diagnóstico das dificuldades do sector, levantar os problemas que estão por resolver e criar soluções alternativas para, a partir daí, começar a avançar. “Parece-me ser este o caminho e a metodologia a serem levados em conta”, frisou. Filipe Zau é um investigador em Ciências da Educação, professor, músico e compositor.